terça-feira, 25 de maio de 2010

Trabalho

Introdução

Para a Europa poder desenvolver-se como sociedade do conhecimento e ser suficientemente competitiva numa economia mundial cada vez mais globalizada, é essencial que o seu ensino e formação sejam de elevada qualidade. Embora cada país decida da sua própria política da educação, os países da UE estabelecem em conjunto objectivos comuns e trocam entre si boas práticas. Por outro lado, a UE financia um grande número de programas para que os seus cidadãos possam tirar o melhor partido das suas capacidades individuais e do potencial económico da UE através de estudos, acções de formação ou do trabalho de voluntariado noutros países.


Oportunidades em matéria de educação e de formação



Para o período de 2007-2013, a UE afectou cerca de 7 mil milhões de euros à aprendizagem ao longo da vida, nomeadamente no âmbito dos seguintes programas:

* Leonardo da Vinci: programa de apoio a acções de formação profissional, sobretudo estágios para jovens trabalhadores e formadores em empresas fora do respectivo país de origem e projectos de cooperação entre estabelecimentos de formação profissional e empresas;
* Erasmus: programa de mobilidade e de cooperação entre universidades. Desde que foi criado em 1987, o programa Erasmus contou com a participação de um milhão e meio de estudantes. Um programa mais recente, denominado Erasmus Mundus, permite a jovens licenciados e universitários de todo o mundo obter um mestrado em cursos que envolvem consórcios de, pelo menos, três universidades europeias;
* Grundtvig: programa de apoio a programas de educação para adultos, especialmente parcerias, redes e acções de mobilidade transnacionais;
* Comenius: programa de cooperação entre estabelecimentos de ensino e professores.

Existem também verbas destinadas a promover a cooperação política, a aprendizagem das línguas e a aprendizagem em linha, bem como a divulgação e o intercâmbio de boas práticas.


Participação de estudantes de países terceiros


Muitos destes programas estão abertos à participação de estudantes, professores e estabelecimentos de ensino de outros países, nomeadamente de países vizinhos da UE ou de países candidatos à adesão. Através de outros programas e de acordos de cooperação, a UE também incentiva cursos sobre a integração europeia e intercâmbios entre cerca de 80 países de todo mundo, da Mongólia ao México e da Argélia à Austrália.


Vencer fronteiras


A UE criou os denominados documentos Europass, que registam num formato único as competências e qualificações adquiridas, a fim de facilitar a comparação e o reconhecimento das qualificações de trabalhadores de outros países e, consequentemente, tornar mais fácil para os cidadãos europeus trabalhar no estrangeiro. Os documentos Europass são os seguintes:

* o CV Europass;
* o passaporte linguístico Europass;
* o Europass «Mobilidade» (um registo dos períodos de aprendizagem ou formação efectuados no estrangeiro).


Qualificações universalmente reconhecidas


As medidas da UE destinadas a facilitar o reconhecimento das qualificações não se limitam aos documentos Europass. A UE procura também facillitar a comparação entre os sistemas de ensino nacionais sem passar pela sua harmonização. Por isso, criou o Quadro Europeu de Qualificações (QEQ) para a aprendizagem ao longo da vida. Assim, em 2012, cada nova qualificação adquirida na UE terá equivalência a um dos oito níveis de referência do QEQ.

O QEQ é o resultado do denominado processo de Copenhaga, no âmbito do qual trinta e dois países, nomeadamente países da UE, debatem questões sobre o ensino e a formação profissionais (EFP) procurando criar um sistema europeu de transferência de créditos em matéria de ensino e formação profissionais (ECVET), assim como uma rede europeia para garantir a qualidade do ensino e da formação profissionais.

No domínio do ensino superior, a UE colabora com dezanove países terceiros no âmbito do «Processo de Bolonha» com vista a criar, até 2010, um Espaço Europeu de Ensino Superior destinado a promover o reconhecimento mútuo de períodos de estudo, bem como qualificações comparáveis e normas de qualidade uniformes.



Imaginar. Criar. Inovar.


O Instituto Europeu de Invovação e Tecnologia (IET) é um novo organismo vocacionado para se tornar um símbolo de excelência pan-europeia a nível do ensino superior, da investigação e da inovação. O IET dispõe de um orçamento de 309 milhões de euros para o período de 2008-2013.

O objectivo é transformar os resultados da investigação em aplicações comerciais através da criação de comunidades de conhecimento e inovação. Trata-se de um novo modelo de parceria que envolve universidades, organismos de investigação, empresas, fundações e outras entidades. Entre as prioridades iniciais, contam-se as alterações climáticas, as fontes de energia renováveis e a próxima geração de tecnologias da informação e da comunicação.

2009 foi declarado o Ano Europeu da Criatividade e da Inovação a fim de sensibilizar os cidadãos para a importância da criatividade.



Reforçar as oportunidades para os jovens



As políticas orientadas para os jovens não se limitam ao domínio da educação. O Pacto Europeu para a Juventude estabelece princípios comuns relativamente à criação de oportunidades para os jovens, reconhecendo o seu direito à igualdade de oportunidades de elevada participação na sociedade a todos os níveis: educação e formação de qualidade, procura de postos de trabalho, postos de trabalho adequados às qualificações, prestações de segurança social e habitação.

O programa comunitário Juventude em Acção promove uma participação activa dos jovens na comunidade e apoia vários projectos destinados a reforçar o sentimento de cidadania europeia dos jovens. Por exemplo, a UE possibilita experiências de trabalho de voluntariado noutros países através do Serviço Voluntário Europeu. A UE atribuiu a estas actividades um montante total de 900 milhões de euros para o período de 2007 a 2013.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sobre o blog

Este blog foi feito por António Leal Nº4 do 8ºB da Escola Secundaria de Vilela para a disciplina de area de progecto